As empresas terão que abandonar a “gambiarra digital”. Ou ela é digital mesmo ou não é. Plataformas digitais competentes mesmo que sejam pequenas são as que vão sobreviver.
O comércio online deixa de ser uma opção secundária de compras. As lojas físicas serão redesenhadas como espaços de experimentação da marca mas as vendas migrarão mais rápido para o online do que se imaginava antes.
95% das lojas Starbucks foram reabertas na China, mas o movimento na loja é de 60% do que era. As pessoas não consomem mais na loja, compram e vão embora. Starbucks tem que rever o modelo reduzindo espaço de convivência;
Os maiores varejistas americanos já demitiram mais de 1 milhão de pessoas e devem reempregar somente 85 % deles no fim da crise. A explicação é que o comércio tradicional vai encolher.
A educação online está se provando no meio da crise. Vai haver uma revolução na forma como se aprende em todos os níveis, as empresas aprenderam com a crise que precisam ter estoques maiores de segurança, principalmente quem tem cadeias longas de fornecimento;
Os EUA desenvolveu uma cadeia de supply com a China nas últimas décadas que fez com o tempo os americanos perderem capacidade tecnológica de fabricar no pais. Isso vai mudar por questões de segurança. O globalismo sofrerá um duro revés, substituído pelo protecionismo.
Não existe setor da economia ou tamanho de negócio que possa dizer “eu não tenho necessidade de investir no digital”. Quem pensar assim não tem futuro, o modo de viver e de se relacionar, assim como o de trabalhar vai mudar tanto que nós dividiremos a história em “Antes do Corona” e “Depois do Corona”.
Essa crise traz a oportunidade de uma grande revolução nos sistemas de educação e de saúde usando o online para atender a população.
Direitos individuais x saúde será um dos grandes debates no mundo a medida em que rastrear individualmente cada individuo é uma das estratégias mais eficazes de controle de epidemias, mas pode ser usado pelos Governos para controle das pessoas.
O consumidor foi “forçado” a migrar nesse momento para o comércio online. As empresas que conseguirem proporcionar uma experiência muito boa em todos os aspectos não perderão esse cliente para as lojas físicas ao fim da pandemia. Ao contrário, as empresas que se mostrarem despreparadas perdem espaço.
Assim como os remanescentes da antiga indústria americana tem dificuldades de se recolocar e acabam por sustentar posições políticas protecionistas (que culminou com a eleição do Trump), esse movimento vai se alastrar pelo mundo com o crescimento rápido da industria digital. Conclusão: quem hoje está ocupado já precisa começar a pensar na sua futura profissão, tem que se atualizar o tempo todo nas novas tecnologias. As empresas de educação e o MEC precisam se comunicar com o mercado incessantemente e entender as necessidades para fornecer os conteúdos demandados que não são mais aquilo que as universidades hoje entregam aos alunos. Retreinamento contínuo. Na sociedade do conhecimento não existe “ex-aluno”. Ou você está aprendendo o tempo todo ou você está desempregado.
Não vejam a crise como momento de cortar custos. Pensem em investir em novas áreas, em novas tecnologias, vai ter muita oportunidade para as empresas que agirem rápido, vamos renascer num mundo novo, viveremos um “novo normal”, a vida vai ser diferente, ninguém sabe exatamente como, mas temos que estar abertos e preparados para nos adaptar com agilidade ao que vier pela frente
O setor agrícola brasileiro tem uma oportunidade de ouro, precisa investir cada vez mais em tecnologia e digitalização, e na qualificação dos seus profissionais e gestores.
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